O último mês foi marcado pela volatilidade. O PSI 20 conseguiu resistir melhor à turbulência que os principais índices mundiais.
O índice de referência do mercado nacional conseguiu apresentar perdas menores que os principais ‘benchmarks’ mundiais, em Novembro, depois de em Outubro ter registado uma queda histórica. O PSI 20 cedeu 2,03% no mês que hoje termina, enquanto os principais índices mundiais tiveram quedas superiores a 8%. A nível europeu, o desempenho do PSI 20 apenas foi batido pelo índice sueco. A minimizar as perdas no mercado nacional estiveram os títulos da Galp e da EDP Renováveis, que valorizaram mais de 16%. A penalizar a bolsa portuguesa estiveram os títulos da banca. Para Pedro Lino, CEO da Dif Brokers, “os problemas com o BPN e o BPP influenciaram o desempenho da bolsa”. O especialista adianta que “a situação do BPP condicionou os títulos (BCP, Mota-Engil, Brisa) onde o banco detém participações directas. Havia receios de que essas participações tivessem de ser vendidas”, explica Pedro Lino. Para além disto, os resgates dos fundos de investimento prejudicaram principalmente o sector financeiro. De realçar ainda a reduzida liquidez na bolsa: “Há muita gente que se afastou e continua fora do mercado”, afirmou o analista do banco BiG João Lampreia. Desde o início do ano que o PSI 20 acumula prejuízos de 52%.
Fonte: DiárioEconomico.com (Rui Barroso) Edição impressa - Finanças 28.11.2008
O índice de referência do mercado nacional conseguiu apresentar perdas menores que os principais ‘benchmarks’ mundiais, em Novembro, depois de em Outubro ter registado uma queda histórica. O PSI 20 cedeu 2,03% no mês que hoje termina, enquanto os principais índices mundiais tiveram quedas superiores a 8%. A nível europeu, o desempenho do PSI 20 apenas foi batido pelo índice sueco. A minimizar as perdas no mercado nacional estiveram os títulos da Galp e da EDP Renováveis, que valorizaram mais de 16%. A penalizar a bolsa portuguesa estiveram os títulos da banca. Para Pedro Lino, CEO da Dif Brokers, “os problemas com o BPN e o BPP influenciaram o desempenho da bolsa”. O especialista adianta que “a situação do BPP condicionou os títulos (BCP, Mota-Engil, Brisa) onde o banco detém participações directas. Havia receios de que essas participações tivessem de ser vendidas”, explica Pedro Lino. Para além disto, os resgates dos fundos de investimento prejudicaram principalmente o sector financeiro. De realçar ainda a reduzida liquidez na bolsa: “Há muita gente que se afastou e continua fora do mercado”, afirmou o analista do banco BiG João Lampreia. Desde o início do ano que o PSI 20 acumula prejuízos de 52%.
Fonte: DiárioEconomico.com (Rui Barroso) Edição impressa - Finanças 28.11.2008