2009-01-10

Descubra os melhores investimentos para 2009



No ano passado não houve "plano de combate" que resistisse à violência dos mercados. Quase todas as classes de activos apresentaram desvalorizações e muitos investidores foram obrigados a bater em retirada, refugiando-se na segurança de aplicações como os depósitos a prazo. Este ano é altura de sarar as feridas, limpar as armas e delinear uma nova estratégia para conseguir ter sucesso nos investimentos.

Os responsáveis pela alocação de activos das maiores casas de investimento têm duas ideias em comum para este ano. Por um lado, os aforradores que optarem por continuar escondidos nos depósitos terão de contar com taxas de remuneração mais baixas. Por outro, os mais temerários que não tenham receio de fazer incursões sobre os mercados terão de delinear uma estratégia cautelosa. Como a indefinição e a incerteza deverão continua a marcar presença, principalmente no primeiro semestre, as casas de investimento aconselham os investidores a esperar para moverem as "tropas" para posições mais arrojadas à medida que apareçam oportunidades durante o ano.

ACÇÕES
Atractivas mas arriscadas. Os indicadores de avaliação das acções indiciam que estas transaccionam a valores historicamente baratos, mas para se assistir a uma recuperação é necessário que o sentimento de elevada aversão ao risco desapareça do mercado. Num cenário de recessão, a esperança para esta classe de activos é que o mercado antecipe a recuperação económica. A perspectiva comum é que o primeiro trimestre nas bolsas continuará a ser marcado pela volatilidade e que a estabilidade chegue apenas na segunda metade do ano. Em relação às preferências geográficas as opiniões dividem-se. O Société Générale prefere o mercado norte-americano, enquanto o Citigroup referiu estar mais positivo para o mercado europeu. Já a aposta do Credit Suisse recai sobre o Japão. Quanto aos melhores sectores as perspectivas são consensuais, com as escolhas a recaírem sobre empresas de áreas defensivas como saúde, consumo básico e ‘telecoms'.

OBRIGAÇÕES
Regra geral, os responsáveis pela estratégia das maiores casas de investimento mundiais vêem nos títulos de dívida empresarial a melhor aposta para 2009. Isto porque o ambiente de aversão ao risco levou a uma fuga dos investidores deste tipo de produtos, penalizando empresas quase sem risco de falharem com os seus compromissos. Os ‘spreads' das obrigações corporativas subiram e, de acordo com o Morgan Stanley, apresentam rendibilidades muito atractivas. No entanto, pelo menos enquanto as condições de crédito não estabilizarem, os analistas recomendam a exposição a obrigações de empresas com elevada qualidade de crédito. Já as obrigações soberanas são uma aposta que os especialistas descartam. A procura de segurança dos investidores levou a uma subida no preço, o que anulou as remunerações oferecidas.

INVESTIMENTOS DE BAIXO RISCO
Uma das estratégias que melhor resultou em 2008 consistiu em fugir das aplicações de maior risco e aproveitar as taxas atractivas oferecidas por produtos de poupança indexados às taxas interbancárias como a Euribor. Para além disto, os bancos, a atravessarem um período de falta de liquidez fruto do congelamento nos mercados de crédito, ofereceram melhores condições aos clientes com o objectivo de atrair a aplicação em depósitos
No entanto, para 2009, o preço da segurança de produtos como depósitos ou certificados de aforro poderá ser ter rendibilidades reduzidas, já que as taxas interbancárias estão em queda contínua e acentuada e os economistas prevêem mais cortes de juros por parte dos bancos centrais. No caso dos certificados de aforro, por exemplo, as taxas oferecidas estão neste momento abaixo do valor da inflação, o que significa que os aforradores estão a perder dinheiro.

In Diário Económico(www.economico.pt/noticias)
Rui Barroso
09/01/09

Nosso Comentário de acordo com recomendações dos Analistas
"DESCONFIE DAS TAXAS DE DEPÓSITO ACIMA DO NORMAL QUE NO MOMENTO SE SITUAM ENTRE OS 2% E OS 4,5% TANB" ... "A FALTA DE LIQUIDEZ DE UM BANCO PODE SER INDICIADA POR OFERTAS DE TAXAS SUPERIORES A 5%, O DOBRO DA EURIBOR" ... "SERÁ ESSE UM BANCO SEGURO?"... "UM BANCO CREDÍVEL NO MERCADO EMITE EMPRÉSTIMOS OBRIGACIONISTAS COM SPREADS DE 1% E COMO TAL NÃO NECESSITA PAGAR D.P.'S MUITO ACIMA DESSE VALOR."

1 comentário:

Filipe disse...

oi

Seu blog é bem interessante!

Proponho parceria na lista de blogs para o blog http://olharoslivros.blogspot.com/

abraço